17.7.10
Bondade
As pessoas deveriam ser intrinsecamente boas. E pela minha Fé sei que são, pois vieram todas de Deus, e Deus é a essência do amor, o próprio Amor.
Mas muitas vezes elas se esquecem de onde vieram e qual a sua característica que mais as assemelha ao Criador. E não falo aqui de profissão de credo algum, mas da própria experiência pessoal do Amor maior.
Quando isso acontece, percebemos apenas o pior que vai dentro delas. E começamos então a imaginar que as pessoas SÃO más e egoístas; que nunca vão estender a mão ao próximo e não se interessam por nada além delas mesmas e de seus próprios projetos; que não se importam em fazer o mal se tiverem algum ganho com isso; que são indiferentes à dor e ao sofrimento alheios; que machucam os outros deliberadamente.
E na verdade todos temos um pouco - ou muito - disso tudo dentro de nós.
No final das contas, prefiro acreditar - e SEI - que NÃO SOMOS desse jeito, mas que ESTAMOS assim, que fomos condicionados, por circunstâncias recentes ou mesmo por toda uma vida, a ter tal tipo de comportamento.
Digo isso porque simplesmente me recuso a acreditar que não haja ao menos uma centelha de bondade ou amor mesmo naqueles que temos em conta de "pior tipo de pessoas" (qualquer que seja esse tipo que assim classificamos). É só questão de oportunidade de mostrar e interesse em fazê-lo.
Mudar pra melhor implica comprometer-se, antes de tudo, com nós mesmos, no sentido de direcionar a vontade para a prática do amor, especialmente nas ocasiões mais difíceis. Não é algo fácil de fazer, e sim um desafio que tanto testa nossa força interior quanto mais nos dedicamos a esse compromentimento.
Eu creio firmemente que Deus é a raiz da verdadeira força de mudança. Entretanto, como jamais viola nossa liberdade, ele apenas age quando há uma abertura de nossa parte, por mínima que seja, a esta realidade.
E você, já se abriu a essa dimensão hoje? Pode mudar muita coisa, é só experimentar...
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Paz e Bem.
10.7.10
Deus, simples assim.
Um simples momento compartilhado, combinado de improviso.
Breve passeio na rua, um lanche em casa, conversa sobre assuntos amenos, uma sobremesa inesperada.
Logo após, oração simples, profunda, que brotou do coração. Espontânea e sincera, um pelo outro, inspirada tão de repente quanto o programa desta noite.
A cruz de Cristo e a esperança que ela representa arrematando tudo no final.
Às vezes, é tudo o que uma alma precisa pra reencontrar Deus: vê-lo refletido no outro, e saber-se reflexo desse mesmo Deus para esse mesmo outro.
Simples assim.
Obrigado, irmãozinho.
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