12.8.07

Tuts tuts tuts

Nada de poesias desta vez. Tem hora que cansa também. E depois de tanta paulada e pendengas pra resolver, nada como cair na farra pra poder aliviar as idéias. E, lógico, colocar tudo aqui depois. Ou talvez não.


Não sei como essas duas figuras, Cínthia e Pedro, me convenceram a fazer isso, mas o fato é que conseguiram. Me levaram pra uma festa de música eletrônica! A tal “Love, a festa do amor”. Se eu não fosse solteiro por opção (absurdo pra alguns, mas não estou nem aí!), até que poderia rolar alguma coisa, mas de qualquer modo não foi essa a intenção de nenhum de nós ao ir pra lá.


Cara, foi MUITO divertido! Desde a saída, onde o ponto de encontro foi a minha casa, até o final. Tá certo, eu demorei “um pouco” pra me aprontar e acabamos saindo duas horas depois do horário marcado. Mas até chegar lá ainda tivemos imprevistos como achar um estacionamento pago decente e um lugar que vendesse Ice. Resolvemos as duas coisas: estacionamos o carro num local apropriado para a gravação de lutas de monstros de séries japonesas (sério, ficamos com medo do Godzilla aparecer lutando com um robô gigante ou de um dinossauro surgir das sombras a qualquer momento) e compramos o Ice lá dentro da festa mesmo (foi caro, mas parecia que tinha acabado todo o Ice de todas as snack shops e mercados da cidade!).


Então, foi só dançar a noite inteira, ao som de muito trance, drum & base, techno e sei lá mais o quê. Ei, eu sou um iniciante, não vou lembrar o nome de tudo! Só sei que assim foi até quase o dia raiar, quando decidimos voltar pro estacionamento (uma caminhadinha de um quilômetro e meio não faz mal a ninguém, desde que você tenha pernas em condições de fazer isso, o que não era o nosso caso). E viva “Vianna Boy”, que buscou e levou todo mundo em casa de carro!!


Mortos de cansados, só nos restou chegar cada um em sua casa com o dia já claro, tomar um banho e dormir um bocado. Quando acordamos, foi um tal de todo mundo se comunicando por MSN pra saber se os outros estavam vivos depois desta noite.


Saldo da festa: nada de “Love” pra nenhum de nós (ninguém fez jus ao nome do evento, mas nem nos importamos, tínhamos combinado de ir só pra agitar os ossos mesmo), muita dança – especialmente free style, apropriado pra quem não sabe dançar nada, como o Pedro e eu – um cansaço brutal, pernas doloridas, e muita, mas muita diversão mesmo.


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Agora, com licença da Bizzi, segue a sessão das frases da noite:

* “Leo, a essa hora já acabou o funk!!” (Cínthia, reclamando do meu atraso pra poder sair de casa);

* “Graças a Deus!” (eu respondendo pra Cínthia);

* “Os mercados 24h já fecharam com a sua demora!” (Cínthia, ainda reclamando do meu atraso e desesperada pra comprar Ice);

* “Cínthia, eu tô ‘tchutchuco’?” (Eu, enchendo o saco da Cínthia);

* “Tá, Leo, você tá ‘tchutchuco’!” (Resposta dela, quase me batendo);

* “Ah, garoto atrivido!” (com “i” mesmo; foi o senhor da banca onde o Pedro resolveu fazer um tererê no cabelo na manhã de sábado, antes da festa);

* “My lord!” (Pedro, me zoando por causa de uma piada interna que não vou postar aqui :P);

* “Se um beber do copo do outro, caem os dois mortos por causa do veneno.” (Pedro, referindo-se à nossa troca de gentilezas);

* “Como que ocê pode abandoná eu, se nóis foi sempre filiz?” (Leo e Cínthia cantando no mais puro "goianês"!);

* “O negócio é perder o medo do ridículo!” (Leo e Pedro combinando como iriam fazer pra aprender a dançar);

* “Perdendo a dignidade até o chão!” (Pedro, ora se referindo a mim, ora à Cínthia, querendo que descêssemos até o chão num passo que eu não consegui fazer de jeito nenhum!);

* “Show, show, show, show...” (Eu, querendo dar uma de go-go boy...);

* “Consegui! Fiz um passo que nem a Cínthia sabe!” (eu, empolgado, falando com o Pedro);

* “É, mas é mais rápido que isso que você fez, Leonardo!” (Cínthia, cortando meu barato);

* “Acorda!!” (Cínthia e Pedro querendo me animar quando eu mal tinha forças pra ficar em pé, às 5h30 da manhã).

Precisamos fazer isso mais vezes!